Eu sou filho de uma terra Que é de muitos conhecida Não fica no mundo Duas horas de corrida Quando lembro minha terra Sinto uma coisa doída Dói mesmo barbaridade Bem pior que uma ferida ♪ Lá não mora muita gente Mas os que moram são bons Usam bota e bombacha No inverno e no verão Minha terra é muito linda Da gosto de lhe encantar Minha saudade é bastante Qualquer hora eu vou pra lá ♪ Lá em casa por exemplo Todos são trabalhador Começando dos peão Seja o serviço que for Lá a gente se acorda Com o berro do terneiro Relincha o cavalo baio Canta o galo no poleiro ♪ Os bailes do povoado Não gosto nem de lembrar Os gaiteiros são tão bons Que dá mesmo pra elogiar Quando chega a madrugada Quase sempre dá enguiço Vão puxando a ferramenta É aquele reboliço ♪ Foi isso que eu contei Da minha terra querida Não disse o nome dela Que é o principal da cantiga Vou dizer o nome agora E com orgulho de ser dita São Jorge era seu nome E a mulada, se apelida