Você gaúcho amigo que gosta dum bom rodeio Duma laçada, duma gineteada, ou duma campereada A nossa homenagem dos Garotos de Ouro Através do Potro Sem Dono, tchê! ♪ A sede de liberdade Rebenta a soga do potro Que parte em busca do pago Que num galope dispara Rasgando a coxilha ao meio Mordendo o vento na cara (mordendo o vento na cara) Leva o horizonte nos olhos Empurra a terra pra trás Já vai bem longe a figura Mostre o caminho tenaz Da humanidade sofrida Que luta em busca da paz (que luta em busca da paz) Vai, potro sem dono Vai, livre como eu Vai, potro sem dono Vai, livre como eu ♪ Se a morte lhe faz negaça Joga a sua vida com a sorte Desprezando a própria morte Não se prende a preconceito Nem mata a sede com farsa Leva o destino no peito (leva o destino no peito) Na seiva da madrugada Vai florescendo a canção Aquece o fogo de chão Enxuga o pranto de ausência Esta guitarra campeira Velho clarim da querência (velho clarim da querência) Vai, potro sem dono Vai, livre como eu Vai, potro sem dono Vai, livre como eu