Quando eu me deito me cubro de razão A incerteza expõe meus pés e a contradição É tanto esforço, tanta resistência Só pra ganhar mais tempo que ninguém vai esperar E se depois daqui Não houvesse nada, não houvesse nada? Falham os sentidos e o instinto trai Bom senso vai embora mas o medo nunca vai Que o traçado se repita no desacerto e andar Afastando qualquer lição sem pôr nada no lugar E se depois daqui Não houvesse nada, não houvesse nada? Sua respiração Tão perto que posso sentir o medo daqui Cada passo seu Traçado que na direção parece o meu Passa a ser um vício no istante em que você Achar que poderia largar a hora que quiser E se depois de mim Não houvesse nada, não houvesse nada?