O mundo é pequeno do meio da multidão O corpo acompanha mas o instinto não Sem perspectiva nem espaço pra mexer Não é o melhor que se pode fazer Uma voz vem do chão - nunca se renda Do meio da multidão - nunca se renda Não vou engolir sua propaganda, propaganda, propaganda Levanta a cabeça, algo estranho no ar Num mar de cabeças, uma começa a pensar Todos em volta, a mesma sensação De não pertencerem ao lugar onde estão Dançando no vazio, dançando no vazio Olhando pro vazio, olhando pro vazio Dançando no vazio, vivendo no vazio Sem querer, sem poder sua geração Ganhou de herança toda frustação Sem nada no bolso nem pra aonde correr Não é o seu lugar e um dia vão perceber Uma voz vem do chão - nunca se renda Do meio da multidão - nunca se renda Não vou engolir sua propaganda, propaganda, propaganda Levanta a cabeça, algo estranho no ar Num mar de cabeças, uma começa a pensar Todos em volta, a mesma sensação De não pertencerem ao lugar onde estão Dançando no vazio, dançando no vazio Olhando pro vazio, olhando pro vazio Dançando no vazio, vivendo no vazio Nunca se renda!