Caminhei por entre as matas Procurei em templos belps Naveguei por sete mares Fui erguendo meu castelo Na esperança de ver Deus De encontrar com o meu divino Deparei com uma cigana Que previu o meu destino E foi logo me dizendo Seu castelo é de areia Quem procura nunca acha Cai no canto da sereia Ela olhou fundo em meus olhos Minha alma ela leu Essa carta é do mundo E esse mundo já é seu E ele gira e há de girar Caminha, caminheiro Confiante no sendero Caminha, caminhante Um olho aqui e outro adiante Caminha, caminheiro Pisa firme no terreiro Caminha, caminhante O diamante é esse instante Caminhando, caminhando É que se faz o caminhar Caminhando, caminhando É que o caminho se abrirá E a Terra gira e há de girar O importante nessa estrada É o caminho que se faz O final é um mistério O que passou não volta mais Esse caminho é estreito É o fio da navalha É a senda de Jesus É Arjuna na batalha Se segura caminhante Aqui se paga o que se deve Tem prova, expiações Assim dizia Alan Kardec Diferentes caminhos Levam pro mesmo lugar Libertação da matéria O retorno ao nosso lar E a Terra gira e há de girar Caminha, caminheiro Confiante no sendero Caminha, caminhante Um olho aqui e outro adiante Caminha, caminheiro Pisa firme no terreiro Caminha, caminhante O diamante é esse instante Caminhando, caminhando É que se faz o caminhar Caminhando, caminhando É que o caminho se abrirá E a Terra gira e há de girar Caminha, caminheiro Confiante no sendero Caminha, caminhante Um olho aqui e outro adiante Caminha, caminheiro Pisa firme no terreiro Caminha, caminhante O diamante é esse instante Caminhando, caminhando É que se faz o caminhar Caminhando, caminhando É que o caminho se abrirá E a Terra gira e há de girar A Terra gira e há de girar A Terra gira e há de girar A Terra gira e há de girar...