Seu Estrelo, olhai por nós
Nos livrai de todo o mal
A morte torna igual
Os homens que estão aqui
Num mundo tão desigual
Quem manda é quem tem dinheiro
Por isso, rogo sem jeito
Sambando no meu quintal
Seu Estrelo, olhai por nós
Nos livrai de todo o mal
A morte torna igual
Os homens que estão aqui
Num mundo tão desigual
Quem manda é quem tem dinheiro
Por isso, rogo sem jeito
Sambando no meu quintal
Gavião quando tu voas, gavião
Eu me esqueço de alembrar
Ôh Gavião
Das dores que aqui pousaram, Gavião
E não querem mais voar
Gavião, ói meu penar, Gavião
Gavião, pisa no ar, Gavião
Gavião quer avoar, Gavião
Gavião vem me pegar
Gavião quando tu voas, gavião
Eu me esqueço de alembrar
Ôh Gavião
Das dores que aqui pousaram, Gavião
E não querem mais voar
Gavião, ói meu penar, Gavião
Gavião, pisa no ar, Gavião
Gavião quer avoar, Gavião
Gavião vem me pegar
No meu cerrado tem fulô de Angelim
É um jardim que tem Pequi, tem Jatobá
Tem Dedaleiro, Murici, Barbatimão
Tem Vermelhão, tem Buriti, um lindo Ipê, tem pé de Ingá
No meu cerrado tem cheio de Goiabeira
Tem flor vermelha, Araticum, Jequitibá
Tem Craviúna, bem Barú, Tapiriri
Tem Bacuri, folha-da-serra e pé de Jacarandá
No meu Cerrado tem o Capitão do Mato
Tem Jenipapo, o Marmeleiro, o Saputá
Tem Aroeira, a Sucupira, a Mangabeira
Tem Angico, a Gameleira, a Barriguda, o Araçá
Mas no Cerrado também mora o bicho homem
Que tem ciência na arte de devastar
Piolho da raça mais braba e mais sangrenta
Ele mata e envenena o que Deus cria, o que Deus dá
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