É o camponês na busca do primeiro fogo É o cidadão na busca da próxima fuga Homem de bem na busca do último trago Assim que sigo na busca do pior estrago Da rima mais singela Do beat que quando bate o coração batuca Pra nascer um rap louco que toque na rádio Ou quem sabe um mais louco ainda Que não toque nunca E os meu não toca nunca Caraio tudo o que vejo é limite Tudo o que leio é palpite No chão duro da city Eu confuso, maldade Eu alerta é convite Troquei a tal da verdade Por um bom flow, qualquer beat Casa de artista que tal? Atelier no quintal Cheiro de pão, de café Luz que colore o vitral Ares de domingão Beleza na tradição Maturidade é respeito e isso é só pra quem tem Fé, é, mão na massa, vai lá Faz o seu, faz o sol, faz seu lar Let's dance, mundão Não há mais muro ou prisão A função, destruir Pernas pra que te quero, fugir Cura pro leão rugir Leão que ruge em doçura Intimidade é loucura Mas ele é manso Dois toque, balanço Viu só nosso avanço? Sem firula, já lanço Jogo os 90 e nem canso, oh Tempo de plantar e tempo de colher Quanto tempo leva pra eu perceber Que tudo sempre cresce nessa vida E o tempo nessa vida É o tempo de crescer Tempo de plantar e tempo de colher Quanto tempo leva pra eu perceber Que tudo sempre cresce nessa vida E o tempo nessa vida É o tempo de crescer É o camponês na busca do primeiro fogo É o cidadão na busca da próxima fuga Homem de bem na busca do último trago Assim que sigo na busca do pior estrago Da rima mais singela Do beat que quando bate o coração batuca Pra nascer um rap louco que toque na rádio Ou quem sabe um mais louco ainda que não toque nunca E os meu... Eu não tenho biblioteca Porque leio e empresto ou dou O desapego é o avô do resto, já vou Sigo ausente no ano bissexto Barriga cheia, fuço o cesto e alimento o texto Samba do Ernesto, só deixo quieto Bato cabeça pra esfolar o cabresto Intenso encontro com o muro que testo Virou do avesso, por isso cresço Parede late, tanto bate, um dia atravesso Errar de forma perfeita Bater a meta desfeita E o meu papel? Depois de cumprí-lo, dobrá-lo Sinceridade no talo Da minha amiga não fujo Palavreado tão puro Que quando gravo vem sujo Sigo com raiva de tudo Em desarranjo com o mundo Falo o que penso é insulto Pô, tô direto de luto Palavra morte me cerca Vivo mudando de assunto Vagando livre Poeta vagabundo de salvo conduto Tempo de plantar e tempo de colher Quanto tempo leva pra eu perceber Que tudo sempre cresce nessa vida E o tempo nessa vida É o tempo de crescer Tempo de plantar e tempo de colher Quanto tempo leva pra eu perceber Que tudo sempre cresce nessa vida E o tempo nessa vida É o tempo de crescer Tempo de plantar e tempo de colher Quanto tempo leva pra eu perceber Que tudo sempre cresce nessa vida E o tempo nessa vida É o tempo de crescer Tempo de plantar e tempo de colher Quanto tempo leva pra eu perceber Que tudo sempre cresce nessa vida E o tempo nessa vida É o tempo de crescer