Falar procê
Era possível um jeito diferente de viver
Num era manter nem aumentar e nem baixar o nível
O incrível é quando os olhos podem ver
A transformação da consciência
Yo, Mr. White, isso não é ciência
Nem a proficiência de Karl Marx
Cê num entendeu?
É guerra mundial, num é luta de classes
A terra num caos, a tal da liberdade
É guerra pessoal com a minha própria vaidade
O bem dos homens maus, o mal dos homens bons
O mal dos homens bons, o mal dos homens maus
O juízo final fazendo efeito
E Raskolnikov, o que tinha que ser feito?
Crime sem castigo, castigo sem culpa
Culpa sem arrependimento nem desculpa
É o rap na Globo, a Globo na favela
Preconceitos quebrados com um beijo na novela
Vingança doce, choro de alegria
Dízimo corrupto banca a cesta da tia
Pastores com boas intenções, outros mal intencionados
Mas q mudam vidas com sermões
O terceiro, setor anestesia, justo
Playboys lotando ONGs da periferia
Estudam humanos na universidade
Pesquisam meios, sonham promover a igualdade
Pregam vida simples, e alguns até são
E a favela, na dela, cantá funk ostentação
A ZARA em liquidação (escravidão)
Me fez lembrar o poder pro povo q é bancado pelo mensalão
A situação fez o ladrão, equem fez a situação de um Robbin Hood?
Vá ao cinema, veja o sistema denunciando o próprio sistema
Em Hollywood
A mídia dita quem tá certo e quem não tá errado
A Bíblia cita que o correto é se manter focado
E dessas brisa, tudo o que nóis precisa é
Tudo o que nóis precisa é, tudo o que nóis precisa é
A renovação da mente, a transformação
Nossa luta consciente contra a contradição
Vou falar pra ti, comece por si a revolução
A preguiça fala mais alto e cala o coração
A depressão pediu uma breja e duas porção
De solidão completa e um olhar distante
Se azedar é a meta, nóis tá bem então
Tu viverás a brisa que o centrão faliu
O mulequin, zika no skate, louco pediu um real
Um cigarro, e eu nem fumo ó
O pai na pedra, a mãe se afundou no pó
Pá, quem me dera um João Boca pra três desse, irmão
Mas aqui é um João Boca pra cada um milhão
De cachaceiro, nóia, prostituta e lixo
Prestes, Maia, 69, ocupaçao Mauá
Travesti, as tiazinha da luz, os mocó
E a creche abriga 30 filho de noia e só, é só
Por hoje a ilusão, finja alegria
Dai-nos o mal de cada dia e o pão
Pega no colo esse teu filho, faz ele dormir
Deixa ele acordar só qdo for a hora
Cura a dor, enche de amor, nina
E lhe ensina a dar avalor como sabia outrora
Pai, devolva nossos olhos de criança
Em dias q até a esperança esvai
A nossa casa cai, a tentação atrai
O coração dá a direção pr'onde o corpo não vai
Se o samba morreu, não adianta
Bate esse pandero porque só meu desespero canta
Ainda, enquanto a fé não finda
E tua graça vai mantendo a criação caída
Brinda a desistência nessa festa
Essa fatal experiência
Onde implorar misericórdia é o que nos resta
Mas a mídia dita quem tá certo e quem não tá errado
A Bíblia cita que o correto é se manter focado
E dessas brisa, tudo o que nóis precisa é
Tudo o que nóis precisa é, tudo o que nóis precisa é
A renovação da mente, a transformação
Nossa luta consciente contra a contradição
Vou falar pra ti, comece por si a revolução
A renovação da mente, a transformação
Nossa luta consciente contra a contradição
Vou falar pra ti, comece por si a revolução
A renovação da mente, a transformação
Nossa luta consciente contra a contradição
Vou falar pra ti, comece por si...
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