Existe um lar que Descobre-se um mundo Envolve o risco De quem vê o fundo Não é azul Não é azul, sincero Só em meu canto Por trás do globo que Reflete o poço Jogo a moeda que Pede-lhe o troco Recolho a mão que Num momento erra Só por um sonho Tiveste naquela chuva Que não deitou A rua em seu joelho, e acalentou O pranto que brota intenso Daquele asfalto e colheis Um grão risonho e pleno Não o joio em que regas A lei em quanto tempo se ♪ Constrói um mundo Sem cicatrizes que Preservam o impuro Devolve em cor Devolve em cor, me entregue Só o encanto Que seja a face que Não se esgote rumo A comunhão em que Veste-se o culto A solidão é uma paixão por si Dorme em meu canto Esquece aquela culpa Que se lamentou Da curra pelo conceito De estar e se pôr Nas avenidas retas Desgovernado irei Qual a palavra certa? Será aquela que Atropela a lei