E quem gostar pode segurar na palma da mão, vai!
Vamo', Erechim!
E esse é o tranco do Rio Grande
♪
Pela estrada do pampa se vamo'
Faceirote batendo na marca
Emponchado de bailes e festas
Essa é a vida que leva Os Monarcas
Não há chuva, frio ou mormaço
Que atrapalhe um só compromisso
O Rio Grande está satisfeito
Orgulhoso do nosso serviço
No fechar da porteira do baile
Rebanhamos saudade e lembranças
Vem a aurora vestida de prenda
Nasce o dia pra outras andanças
Tio Chico e tio Gildo no dueto de sanfona
Mais ou menos
♪
Bonito demais!
♪
Vamos dançar a chamarrita que é dança galponeira
Que nasceu lá na Argentina e se bandeou pela fronteira
Prima rica do bugio, no compasso de vanera
É dança que virou moda da moçada dançadeira
É dança que virou moda da moçada dançadeira
Não tem prenda que resista ao compasso desta dança
Seja velho, ou seja moço, dá-lhe casco e não se cansa
Se o gaiteiro é bom de fole, se desdobra, se desmancha
E a gauchada se assanha, gritando e pedindo cancha
E agora, tio Nelson
Que prazer imenso cantar com o Bordoneio
Abre o peito e canta bonito!
Com certeza, Márcio
♪
Vamos dançar a chamarrita que é dança galponeira
Que nasceu lá na Argentina e se bandeou pela fronteira
Prima rica do bugio, no compasso de vanera
É dança que virou moda da moçada dançadeira
É dança que virou moda da moçada dançadeira
No balanço desta dança dois por um, bem compassado
Não tem par que não se acerte e nem prenda sem namorado
O salão fica pequeno, as chinocas mais bonitas
Abram alas, minha gente, pra dançar a chamarrita
♪
Só no sábado que vem, vai!
A chamarra solta a cincha num corcoveio rabonado
E um lampião acende a chama, clareando os quatro costados
Vem sestrosa da cozinha, igual mulita da toca
Com tope de fita e tudo, um exemplar de chinoca
É, hoje, penso ligeiro, que gasto um eito de prosa
E levo pros meus pelegos essa prendinha dengosa
É hoje, penso ligeiro, que gasto um eito de prosa
E levo pros meus pelegos esta prendinha dengosa
Uma cordeona castiga, lua a lua, sol a sol
Começa no lusco fusco e só cala no arrebol
Uma cordeona castiga, lua a lua, sol a sol
Começa no lusco fusco e só cala no arrebol
Lindo demais!
Chega aí, Vavá
Vê se divide o verso com Chiquito e Bordoneio
Contigo, meu irmão
Entre poeira e brilhantina, se foi meu taco de bota
Surrando o lombo do chão, montado nota por nota
Saudando a barra do dia, lá do fundo do quintal
O galo despertador, sola um canto matinal
Cala-se a velha cordeona, dorme o seu lampião sonolento
E a prosa que não gastei, levo de volta nos tentos
Retorno como cheguei, eu, o pingo e mais ninguém
Porque a resposta da prenda, só no sábado que vem
Uma cordeona castiga, lua a lua, sol a sol
Começa no lusco fusco e só cala no arrebol
Uma cordeona castiga, lua a lua, sol a sol
Começa no lusco fusco e só cala no arrebol
♪
Como é bonito ver na nova alvorada
A linda noite calada aos poucos ir se bandeando
E eu mateando ao redor de um braseiro
Ouvindo no arvoredo os passarinhos cantando
Novo horizonte, um clarão que anuncia
Indicando um novo dia e o sol que vai chegar
Para esquentar a terra fria do orvalho
E servir de agasalho a quem dele precisar
A esquentar a terra fria do orvalho
E servir de agasalho a quem dele precisar
Vida buenacha que faz bem e dá prazer
É sentir no amanhecer, o sabor da natureza
Tantas belezas que muitos não as conhecem
Lá na cidade padecem, carregados de tristeza
Ô, tio Ivan, canta um pedaço comigo
Nessa grande vida buenacha, compadre
Lindo demais!
♪
Após o mate, cafezito de chaleira
Oigalê, bóia campeira, feita pela tia Zéfinha
Acompanhado de broa e leite bem gordo
Misturado com o aponcho da bragata e da lancinha
Ao meio dia é a hora mais sagrada
Debaixo de uma ramada, prontito pra churrasquear
E o peão caseiro, já quase dentro do litro
Avisa que o cabrito tá no ponto de cortar
E o peão caseiro, já quase dentro do litro
Avisa que o cabrito tá no ponto de cortar
Vida buenacha que faz bem e dá prazer
É sentir no amanhecer, o sabor da natureza
Tantas belezas que muitos não as conhecem
Lá na cidade padecem, carregados de tristeza
Lá na cidade padecem, carregados de tristeza
Lá na cidade padecem, carregados de tristeza
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