Eita aiá! ♪ Quando eu saio a cavalo, montado no meu baio Cortando as coxilhas, eu não acho, atrapalho A gaita na garupa, pois eu a sempre tenho Vou dizendo quando eu saio Só não sei é quando venho Lindo demais, Erechim Segue na palma da mão, assim, vai! ♪ Olá, Seu Adelar Outro abraço! Atravesso as canhadas só na marcha troteada E numa boa sombra, pois eu faço a sesteada Eu abro a minha gaita e dou uma cantada De coxilha em coxilha, só se ouve a toada O que vale é a intenção ♪ E quando é de tardinha que o sol já vai entrando Na casa de um fazendeiro, eu vou me aproximando Com licença, moçada, de longe eu vou gritando É o cancioneiro das coxilhas que aqui já vai chegando Bonito demais ♪ E quando os galos cantam no romper da madrugada Lidando na mangueira, junto com a peonada Tomando um bom amargo, no baio eu jogo a encilha E alegre se despede, cancioneiro das coxilhas Chiquito e Adelar Bertussi, num dueto de sanfona ♪ Segura na palma da mão, Erechim Bonito!