E é tempo de rodeio, gauchada! Já estamos de barraca armada, tchê Se achega aí Chiquito e Bordoneio chegou ♪ Tiro de laço gineteadas, companheirada, bom chimarrão No sarandeio belas chinocas no entremeio de uma canção Trovas repentes, bons violeiros, canções nativas e o carreteiro Entrelaçados em harmonia ao pé do fogo neste rodeio É no acampamento, lugar da pousada Onde se descansa, mas sempre de barraca armada Opa, tá bonito, vai lá guerreiro! Isso aí Sobre os pelegos papo pro ar, lindo lembrar belos salseiros Cama de arreios a campo fora, tinindo esporas no pastoreio No fim de tarde marcas de estacas, sinal de pata da gineteada Resta a lembrança de belos feitos e sem tardança finda o rodeio É no acampamento, lugar da pousada Onde se descansa, mas sempre de barraca armada E uma Ânsia de Baile, meu compadre! ♪ Na boca da noite meu pingo encilhado É hora entonado rodeado o palanque O mês inteirinho lidando na estância E o clamor dessa ânsia não há quem estampe Bombacha novinha comprei no bolicho E dê-lhe capricho num banho de sanga Sorriso na cara que a amada me estampa Me vou pra bailanta campeando uma tianga E dê-lhe que dê-lhe que trote galope Meu pingo estradeiro conhece esse taita E na ânsia de baile de china alvoroço Parece que ouço resmungo de gaita E dê-lhe que dê-lhe que trote galope Meu pingo estradeiro conhece este taita E na ânsia de baile de china alvoroço Parece que ouço resmungo de gaita ♪ Na volta do cerro na beira do pasto Escuto compasso de gaita e pandeiro Me apeio na frente do rancho barreado E não fico assustado no olhar do porteiro Já pago e já entro e me vou lá pra copa Meus olhos se topa no olhar da morena E eu penso comigo e esta que aparto E a noite por certo vai ser bem pequena E dê-lhe que dê-lhe que trote galope Meu pingo estradeiro conhece esse taita E na ânsia de baile de china alvoroço Parece que ouço resmungo de gaita E dê-lhe que dê-lhe que trote galope Meu pingo estradeiro conhece este taita E na ânsia de baile de china alvoroço Parece que ouço resmungo de gaita Olha a morenaça aí! Ê, morena, é hoje, ein Vamo dançar a noite inteira! Vem bonito! Augustinho, Paulo Monarca Vamos lá ♪ Quando sai a primeira cantiga A morena começa a agitar Manda o santo pro cuera largado Se embrulhando num só bichará E não fica nem preocupada Sai dançando num ritmo só E a acordeona suspira empolgada Afogada no meio do pó Olha o tranco Da morena rebocada de batom Olha o tranco Da morena rebocada de batom Essa é a mais bonita que agita O fandango de galpão Essa é a mais bonita que agita O fandango de galpão Lá pela quinta cantiga Sem espaço pra ela dançar Vem pra frente do velho gaiteiro Enticando com o seu requebrar Morenaça tão cheia de graça Luz bendita do velho lampião Eu queria, morena, eu queria Um naquinho do teu coração Olha o tranco Da morena rebocada de batom Olha o tranco Da morena rebocada de batom Essa é a mais bonita que agita O fandango de galpão Essa é a mais bonita que agita O fandango de galpão ♪ Aí, mano, velho Lá pela quinta cantiga Sem espaço pra ela dançar Vem pra frente do velho gaiteiro Enticando com o seu requebrar Morenaça tão cheia de graça Luz bendita do velho lampião Eu queria, morena, eu queria Um naquinho do teu coração Olha o tranco Da morena rebocada de batom Olha o tranco Da morena rebocada de batom Essa é a mais bonita que agita O fandango de galpão Essa é a mais bonita que agita O fandango de galpão Essa é a mais bonita que agita O fandango de galpão Essa é a mais bonita que agita O fandango de galpão E aí o Maurício Eu e o Manuel aqui não para de chorar Aqui pro mágico Os dedos na guitarra do Juliano Trindade O mestre ♪ Eita, nós! Acabei contigo!