Oigalê, coisa bem feia É ver um potro corcoveando Se boleando sobre a areia Pra apertar quem vem montando Vem no mundo enforquilhado E quero seguir gineteando Enquanto existir aporreados Só quero Deus me amadrinhando ♪ Sou um ginete enforquilhado E peço a Deus a proteção No tombo de um aporreado Só mango e crina nas mãos Cuidado, o primeiro pulo Ajuda mais o peão Depois deixe que berre Escondendo a cara nas mãos Na hora em que me enforquilho Sinal da cruz eu não me esqueço Quem não respeita os cavalos A vida cobra seu preço Nem tudo sempre se ganha A sorte também leva tombo Se os cavalos soubessem sua força Ninguém parava em seu lombo Se os cavalos soubessem sua força Ninguém parava em seu lombo Oigalê, coisa bem feia É ver a um potro corcoveando Se boleando sobre a areia Pra apertar quem vem montando Vim no mundo enforquilhado E quero seguir gineteando No lombo dos aporreados Só quero Deus me amadrinhando Enquanto existir aporreados Só quero Deus me amadrinhando ♪ Sou um ginete enforquilhado E peço a Deus a proteção No tombo de um aporreado Só mango e crina nas mãos Cuidado, o primeiro pulo Ajuda mais o peão Depois deixe que berre Escondendo a cara nas mãos Mas sei que vou me afastar Do lombo e das gineteadas Um par de espora prateada Registra uma história sem fim Trago no sangue a bravura E a paixão pelos aporreados Só quero ensinar o que eu sei Pra quem vem depois de mim Só quero ensinar o que eu sei Pra quem vem depois de mim Oigalê, coisa bem feia É ver a um potro corcoveando Se boleando sobre a areia Pra apertar quem vem montando Vim no mundo enforquilhado E quero seguir gineteando No lombo dos aporreados Só quero Deus me amadrinhando Enquanto existir aporreados Só quero Deus me amadrinhando ♪ Oigalê, coisa bem feia É ver a um potro corcoveando Se boleando sobre a areia Pra apertar quem vem montando Vim no mundo enforquilhado E quero seguir gineteando No lombo dos aporreados Só quero Deus me amadrinhando Enquanto existir aporreados Só quero Deus me amadrinhando ♪ Nas gineteadas da vida Parceiro se faz campo a fora Mas no lombo dos aporreados É só eu, o mango e as esporas