Já de lonjito ouvi a rancheira Na botoneira do nego Antenor Entrei na sala de chapéu na nuca Campeando a maruca que era meu amor E fui pra copa pra tomar um gole Enquanto o fole se ia e voltava Mas, de repente, de rosto colado Passou do meu lado quem eu procurava E uma prateada da marca Solinge Na mão de um taura que se vira bem Ficou pelada no meio da sala Arrumando a fala, procurando alguém E uma prateada da marca Solinge Na mão de um taura que se vira bem Ficou pelada no meio da sala Arrumando a fala, procurando alguém E era china se descabelando Ao ver voando mesas e cadeiras E o Antenor que não via aquilo Largava tranquilo mais outra rancheira E era china se descabelando Ao ver voando mesas e cadeiras E o Antenor que não via aquilo Largava tranquilo mais outra rancheira ♪ E a maruca essa hora tremia Pois já sabia o que ia enfrentar Uma prateada metida navaia' Que ao sair da saia ainda chega a falar Já resolvi presentear a china Corte de crina e uns bico de bota E o lacaio se meteu na frente Batendo com os dente na minha canhota Esta é a maruca chinoca dengosa Mais perigosa que leite no fogo Morena boa para entreveiro E esse campeiro quis fazer de bobo Esta é a maruca chinoca dengosa Mais perigosa que leite no fogo Morena boa para entreveiro E esse campeiro quis fazer de bobo E era china se descabelando Ao ver voando mesas e cadeiras E o Antenor que não via aquilo Largava tranquilo mais outra rancheira E era china se descabelando Ao ver voando mesas e cadeiras E o Antenor que não via aquilo Largava tranquilo mais outra rancheira, gaiteiro! ♪ E era china se descabelando Ao ver voando mesas e cadeiras E o Antenor que não via aquilo Largava tranquilo mais outra rancheira E era china se descabelando Ao ver voando mesas e cadeiras E o Antenor que não via aquilo Largava tranquilo mais outra rancheira