Com um par de espora Um par de bota garrão de potro Foram crescendo Um d'um lado e o outro d'outro Um maragato De cruz na testa, federalista E um chimango Republicano que era borgista Mas, enquanto a guerra dormia O sonho crescia nos bororeano Que brincavam todos os dia Na sua infância, fazendo plano Mas o destino maleva Os dois estava cuidando Pra, quando crescessem Seguir o clarim e a voz de um comando Veio a revolta e lá se foram os dois soldado Dois amigos que, como irmão, tinham se criado Se toparam de cara a cara e de frente a frente Dois valente mas que nunca tinham brigado Foi numa noite de tormenta e de chuva forte Que se toparam as duas força nos durasnal Numa invernada de boi criado e caborteiro Que apartou o entreveiro disparando pro temporal E foi nesta noite que se toparam os dois teatino Bem no lugar onde o destino marcou E o pai d'um deles que peleava ao lado do filho Disse, vamo embora, tu não vê que a tropa recuou? Desculpe pai, mas um home morre e não recua Vai com a tropa que eu vou ficar com o que tu em ensinou Por serem taura os dois gaúcho eram arrojado Se rebelaram pela garupa do cavalo Peleavam brincando igual dois capincho na enchente Dois rio-grandense, um lenço branco e um Colorado Conhecer as coisa só nos ajuda a livrar do perigo Prestar atenção pra, mesmo na guerra, não ser bandido O chimango viu o seu lenço branco ficar tingido Com o sangue do corpo porque já vinha vindo ferido Percebeu, então, que a amizade é mais que um partido Largaram as arma e se abraçaram os dois amigo Percebeu, então, que a amizade é mais que um partido Largaram as arma e se abraçaram os dois amigo