Queimando cobre em carreiras Amanhecendo em carpeteada São cavacos de ofício Pra quem se criou na estrada Riscando esporas em rodeios Domando tropas aporreada Quem quiser saber quem sou Me encontre na tropeada (Refr) Se tenho cheiro de terra e minha mão calejada Um chapéu de aba comprida molhada da madrugada Se tenho sina de andejo sem destino e sem paradas Não trago amarras comigo a coxilha é minha morada. Alabrandor de mão cheia Braço firme pra charqueada Punho rasteiro na esquila Parceiro de gineteada Nunca escapou uma novilha Depois da tropa estourada Quem quiser saber quem sou Me encontre numa tropeada Campinando um rodeio na estância do amor Na vanera me sinto um gaúcho Num toque de gaita pachola e gaiteiro Se escuto uma vanera, dessas fandangueiras De levantar poeira lá no meu rincão Tranco de cordiona, gaita rosmingona Vai dando alegria pro meu coração