No cartão de procedência Pouco importa onde nasci Busquei rumo e me perdi Querência, minha querência Desde então me chamo ausência Porque me apartei de ti Como cavaleiro andante Das léguas que caminhava Sempre que me aproximava Do sonho correndo adiante Mas me sentia distante Daquilo que procurava Quem vira mundo não para Nem tampouco desanima Há uma lei que vem de cima Na estrada do tapejara Tempo que nos separa É o que mais nos aproxima Quem vira mundo não para Nem tampouco desanima ♪ E nesse andejar em frente Sem procurar recompensa Fui vendo na diferença Entre passado e presente Que a lembrança de um ausente Tem mais força que a presença Já no final da existência Saudade, tempo e distância Pra conservar a fragrância Da primitiva inocência Me tornei canto de ausência Querência da minha infância Quem vira mundo não para Nem tampouco desanima Há uma lei que vem de cima Na estrada do tapejara Tempo que nos separa É o que mais nos aproxima Quem vira mundo não para Nem tampouco desanima Quem vira mundo não para Nem tampouco desanima Querência, minha querência Quem vira mundo Quem vira mundo não para Busquei rumo e me perdi Querência, minha querência Pouco importa onde nasci Quem vira mundo Querência da minha infância Não para