Quando os ventos de setembro Aguçam o instinto das feras E a novilhada retorça pelo cio da primavera Covas de touro se abrem Florescem trevos no meio E tauras trava combates Pelo poder do rodeio E tauras trava combates Pelo poder do rodeio Um touro pampa de marca Mandando terra pra cima Outro touro pêlo osco Por contragosto se arrima Dois tauras por excelência Duas tormentas à frente Juntando forças de campo Pra desaguar numa enchente Juntando forças de campo Pra desaguar numa enchente Nos quatro esteios das patas Eu monarquiava meu posto Prenunciando pêlo e sangue Que a espora conhece o gosto O mouro nem escarceava Atento ao mundo na volta E os meus quatro ovelheiro Formavam a guarda da escolta Depois da luta firmada E as armas postas pra guerra Aspas de ponta de lança Lombos curtidos de terra Torenas assim se pecham Como se fosse um ritual Pelear pra sobreviver Ou por um simples ideal Pelear pra sobreviver Ou por um simples ideal ♪ Não param nem pelo mango Nem nos encontros do mouro Peleiam por serem tauras Por seu instinto de touro Depois cansados tranqueiam E vão seguir seus caminhos Deixando covas abertas Pra um avestruz fazer ninho Deixando covas abertas Pra um avestruz fazer ninho Nos quatro esteios das patas Eu monarquiava meu posto Prenunciando pêlo e sangue Que a espora conhece o gosto Torenas assim se pecham Como se fosse um ritual Pelear pra sobreviver Ou por um simples ideal Pelear pra sobreviver Ou por um simples ideal ♪ Muito obrigado!