Qualquer dia desses vou sentar à sombra De um tarumã copado que eu mesmo plantei Repensar a vida cuidar meus ressábios E fazer com gosto as coisas que eu sei Vou mandar embora tudo o que não serve E largar pro campo os de lombo judiado Vou bater as brasas e apertar o mate Só pra ver de longe quem tá do meu lado Quero ver se o tempo se acomoda um pouco Porque falta um tempo pra eu chegar no fim Só cuido da vida e mesmo assim me perco O que dirão os outros que falam de mim Quem sabe de mim sou eu mesmo e basta Não bebo da água onde uns lavam a alma Nem espero as sobras pra matar minha fome Porque faço tudo do meu jeito em calma Pra quem é amigo eu alcanço um mate Pra quem não é desses eu sirvo também Uns com jujos n'água pra matar a sede Outros bem amargo como me convém Qualquer dia desses ainda me dou conta Que ando cansando meu pingo do andar Porque sei que a estrada só se faz de rumos E quem sabe dele não vai nos contar Quero ver se o tempo se acomoda um pouco Porque falta um tempo pra eu chegar no fim Só cuido da vida e mesmo assim me perco O que dirão os outros que falam de mim Quem sabe de mim sou eu mesmo e basta Não bebo da água onde uns lavam a alma Nem espero as sobras pra matar minha fome Porque faço tudo do meu jeito em calma Porque faço tudo do meu jeito em calma (Muito obrigado amigos) (Muito obrigado pelo carinho de todos.)