Ao se deitar E esvaziar A mente vai Te procurar Pra que te deites Nela O teu lugar Vai te esperar Entre o meu braço E o meu olhar O teu espaço De repousar Meus olhos desatam os cadarços Que apertam teus pés tão cansados E folgam tua roupa já gasta Pra que eu te vista de céu ... e de ciúme Todo o ciúme que eu sinto Da paz que exalas por aí Sei que é coisa minha Deve ser saudade Deve ser bobagem Mas, pela caridade, meu bem Eu te quero nesse trem Em direção a mim Eu sinto ciúme, sim Da paz que exalas por aí Isso é coisa minha Faça essa bondade Chega de saudade Pela caridade, meu bem Entre logo nesse trem Vem me fazer dormir