Cada alma na sua curva, Toda curva em sua estrada, Toda calma sem sua culpa, Toda culpa com sua falha, Toda falha – Que haja mutua – Cada qual com suas curvas, Suas fugas, suas caras - Compreensão do que lhes basta. Durma mãezinha, Durma. Que a curva turva da estrada é curta E não há mais com o que se preocupar. Durma minha passarinha, Seu nego está passando seu veneno, Seu nego vez cada mais aprendendo A se cair não se esbagaçar. Mas durma, viu, Mamãe querida? Que tudo isso é curva vil medonha Curta, logo passa quando a gente sonha, Abre – fecha os olhos, Já passou por lá. No mais; curvas hão de haver ainda. E eu hei de poder Dar prova E vós a de receber. Eu hei de aprender plantar Depois aprender colher Todas de Par em par As flores que são pro'cê Depois aprender a amar. (Depois do aprender nascer). Nas curvas de ascender, Nas curvas de declinar... Dorme dorme, meu novelo, Meu plug-in mor, Meu pomar.