Toquem seus adufes Suas violas batam caxixis Com altiva voz proclamem Bufem, soprem seus clarins Anunciem com trombetas Címbalos, pife e flautins Com saltérios com pandeiros Alaúdes e afins A chegada a volta o retorno Vindo dos confins Da morada do sagrado Rodeado em querubins Entoando um coro glorioso Cantos em latim Em seu trono coberto em ouro E sangue carmesim Mas o curioso é que do povo Surge um motim! Um grupo de ébrias, ébrios Colombinas, arlequins Celebrando a vida, a carne Blasfemando em seus festins Por nenhum monarca podre Saio desse botequim! Peca! Peca! Peca! Ouçam todos os confessionários O que tenho dizer Eu vou pecar até a hora que eu morrer E que duvidem missionários, quem quiser pagar pra ver Meu gargalhar no fim do mundo, pois Não será meu fim, se depender de mim Pode até levar a minha alma, ainda assim