A pele que sua A pele que soa A pele que irrita A pele irritada Por muitos rasgada E chicoteada Sai som O preto é prato Pra comer parado Sentado em cadeiras De ouro e cristais Como aconteceu Com os seus ancestrais Buracos na pele Crateras no peito A respiração ofegante agonia Da garganta seca só sai liberdade Eu quero fugir Não temer mais Quebrar essas correntes Ser folha levada em seu vento sem se aperriar pra saber de onde vem nem pra onde vai Correr pra aí Tomar banho no rio Curar as feridas com a folha do pé de vida e deitado na rede poder descansar Laraiê raiá Laraiá ááá A pele que sua A pele que soa A pele que irrita A pele irritada Por muitos rasgada E chicoteada Sai som O preto é prato Pra comer parado Sentado em cadeiras De ouro e cristais Como aconteceu Com os seus ancestrais Buracos na pele Crateras no peito A respiração ofegante agonia Da garganta seca só sai liberdade E eu quero fugir Não temer mais Quebrar essas correntes Ser folha levada em seu vento sem se aperriar pra saber de onde vem nem pra onde vai Correr pra aí Tomar banho no rio Curar as feridas com a folha do pé de vida e deitado na rede poder descansar Correr pra aí Tomar banho no rio Curar as feridas com a folha do pé de vida e deitado na rede Curar as feridas com a folha do pé de vida e deitado na rede poder descansar