É como se eu brincasse numa gangorra Numa hora digo que podes tudo Na outra quero te impedir que morras E às vezes eu até te reconheço Mas quando me chamas para andar sobre as águas Eu tenho medo, afundo, eu desço profundo Digo que te amo e depois eu nego tudo É sempre do mesmo jeito, meu coração é duro Lá vai eu te ver de novo O abraço que expulsou meu sufoco A mão que me tirou das águas Me perdoou e disse que me amava Não é só falar, eu quero mostrar Com a minha vida que eu te amo também E agora é nesse ponto derradeiro Em que eu me encontro Tonto, mas sei que pronto E sorrindo eu me despeço Pra você eu corro certo Que o meu lar está mais perto Sem correr eu chego perto Pode descer sangue pra minha cabeça Pois sei que eu não mereço morrer da mesma feita Quero que saiba, óh medo É você mesmo, terra Que a morte pode chegar Mas nele eu tenho vida eterna Nele eu tenho vida Nele eu tenho vida eterna Nele eu tenho vida Nele eu tenho vida Nele eu tenho vida eterna Nele eu tenho vida E sorrindo eu me despeço Pra você eu corro certo Que o meu lar está mais perto Pode descer sangue pra minha cabeça Pois sei que eu não mereço morrer da mesma feita Pode virar mundo que rasga a peixeira Que esse meu couro é gibão e o meu sangue é a certeza Pode descer sangue pra minha cabeça Pois sei que eu não mereço morrer da mesma feita Pode virar, mundo perde as estribeiras Vai vida pelo avesso e vem morte, é luz acesa Quero que saiba, óh medo É você mesmo, terra Que a morte pode chegar Mas nele eu tenho vida eterna Nele eu tenho vida Nele eu tenho vida eterna Nele eu tenho vida Nele eu tenho vida Nele eu tenho vida eterna Nele eu tenho vida