Excesso de futuro é ansiedade Excesso de passado, depressão Há muito tempo eu ando na cidade Ainda procurando direção Enquanto eu buscava a verdade Me deparei com a solidão Carrego no meu peito uma saudade Mas prometi não desistir Eu já flertei com trens em movimento Com pontes altas feitas de cimento Depois de conhecer o fermento Dos fariseus e os seus copos de veneno Vão falar que o deus deles tá vendo Pegar o seu dinheiro e te pôr medo Eu sei, não foi por isso Que morreu o carpinteiro Pra te prometerem a vitória Enquanto morrem irmãos em Angola E ainda tão pedindo a volta Dos militares e da gente morta Excesso de futuro é ansiedade Excesso de passado, depressão Há muito tempo eu ando na cidade Ainda procurando direção Enquanto eu buscava a verdade Me deparei com a solidão Carrego no meu peito uma saudade Mas prometi não desistir Aquele que sonda os corações e conhece os intentos Sabe quem eu sou por fora, sabe quem eu sou por dentro Abre e fecha caminhos, já prepara o terreno Ele tanka sozinho, ele é o rei dos guerreiros Vivendo de glória em glória, nunca perde a hora Descansa tranquilo, meu filho, que logo ele vem, é certo a vitória Vai cobrar essa fita, vai cobrar o que explora Aquele que se faz de amigo, engana e ri enquanto o outro chora Eu já flertei com trens em movimento Com pontes altas feitas de cimento Depois de conhecer o fermento Dos fafá Dos fafá, dos fafá, dos fafá-dum-ba Dos fafá, dos fafá, dos fafá-dum-ba Dos fafá, dos fafá, dos fafá-dum-ba Dum-ba, dum-ba, dum-ba Dos fafá-dum