Era uma vez um poeta nascido em solo mineiro Caminhando pela vida cruzou com um violeiro Um completou o outro feito a casa e o terreiro Plantando e colhendo amor Saíram do interior pra correr o mundo inteiro Era uma vez um poeta nascido em solo mineiro Caminhando pela vida cruzou com um violeiro Um completou o outro feito a casa e o terreiro Plantando e colhendo amor Saíram do interior pra correr o mundo inteiro O poeta escrevia versos falando da vida Vivida na contramão O violeiro arrancava notas doídas Saídas da alma e do coração Num caminho sem destino Sem rumo, sem direção Cada canto uma saudade Umas noites na cidade, outras noites no sertão Oi, poeta! Oi, violeiro! Oi, poeta! Oi, violeiro! Oi, poeta! Oi, violeiro! Oi, poeta! Oi, violeiro! Numa venda ou num boteco Pela noite ou pelo dia Emoção correndo solta no meio da cantoria Alguém levantava a mão e gentilmente pedia Alguém levantava a mão e gentilmente pedia Poeta, rabisque um verso na parede Feito água mata a sede, molha o corpo e rega a flor Violeiro, senta o dedo na viola, isso é choro que consola É remédio contra a dor Oi, poeta! Oi, violeiro! Oi, poeta! Oi, violeiro! Oi, poeta! Oi, violeiro! Oi, poeta! Oi, violeiro! Era uma vez um poeta nascido em solo mineiro Caminhando pela vida cruzou com um violeiro Um completou o outro feito a casa e o terreiro Plantando e colhendo amor Saíram do interior pra correr o mundo inteiro