Bom agora me coube uma tarefa complicada depois desse sucesso todo, eu tenho que falar de um sucesso maior ainda, e eu só posso escolher pra falar de um sucesso maior falando sobre. A bunda essa preferencia nacional cantada em verso e proza, que inclusive mereceu um texto do nosso querido e saudoso poeta Carlos Drumond de Andrade que diz assim: A bunda que engraçada está sempre sorrindo nunca é trágica não importa o que vai pela frente do corpo. A bunda bastasse. Existe algo mais, talvez o seios ora! Múrmura a bunda esses garotos ainda lhes falta muito que estudar. A bunda são duas luas gêmeas em rotundo o meneiro anda por se na cadência mimosa no milagre de ser duas em uma plenamente. A bunda ama! Na cama agita-se montanhas a volumam-se descem, ondas batendo numa praia infinita l-a vai sorrindo a bunda vai feliz na caricia de ser e balançar esperas harmoniosa sobre o caos, a bunda é a bunda, Redunda. Ai, quem me dera ser cantor Quem dera ser tenor Quem sabe ter a voz Igual aos rouxinóis Igual ao trovador Que canta os arrebóis Pra te dizer gentil Bem-vinda Deixa eu cantar tua beleza Tu és a mais linda princesa Aqui deste covil Ai, quem me dera ser doutor Formado em Salvador Ter um diploma, anel E voz de bacharel Fazer em teu louvor Discursos a granel Pra te dizer gentil Bem-vinda Tu és a dama mais formosa E, ouso dizer, a mais gostosa Aqui deste covil Ai, quem me dera ser garçom Ter um sapato bom Quem sabe até talvez Ser um garçom francês Falar de champinhom Falar de molho inglês Pra te dizer gentil Bem-vinda És tão graciosa e tão miúda Tu és a dama mais tesuda Aqui deste covil Ai, quem me dera ser Gardel Tenor e bacharel Francês e rouxinol Doutor em champinhom Garçom em Salvador E locutor de futebol Pra te dizer febril Bem-vinda Tua beleza é quase um crime Tu és a bunda mais sublime Aqui deste covil"