Ai se em outubro chovesse A terra molhasse O milho crescesse E a fome acabasse Ai se o milho crescesse A fome acabasse O homem sorrisse E a terra molhasse Ai se o homem sorrisse A terra molhasse A fome acabasse E a chuva caísse Acordemos camaradas Chuvas de outubro não existem O que existe É o suor cansado Dos homens que querem O que existe É a busca constante Do pão que abundante virá Homens, mulheres, crianças Na pátria livre libertada Plantando mil milharais Serão a chuva caindo Na nossa terra explorada