Senhor, quando foi que te vimos com fome Com sede, peregrino, nu Doente ou na prisão e não te socorremos? Em verdade eu vos declaro Todas as vezes que deixastes de fazer isso A um destes pequeninos Foi a mim que o deixastes de fazer Eu caminhava pelas ruas como um maltrapilho Eu buscava alguma ajuda pra sobreviver Eu tive fome, tive sede, senti dor Gemi de frio, num papelão a me agasalhar E tu me vias lá Nem sequer um olhar me davas E a dor que mais me doía Era a tua indiferença Tu que dizias crer Nas palavras que eu deixei E ao orar sempre declaravas Que eu era teu Senhor Mas não me vias No rosto de cada pobre que sofria Pedindo algo pra comer Alguma coisa pra beber Não me exergavas Atrás das grades que me aprisionavam Nem quando nu me vias gemer ♪ E tu me vias lá Nem sequer um olhar me davas E a dor que mais me doía Era a tua indiferença Tu que dizias crer Nas palavras que eu deixei E ao orar sempre declaravas Que eu era teu Senhor Mas não me vias No rosto de cada pobre que sofria Pedindo algo pra comer Alguma coisa pra beber Não me exergavas Atrás das grades que me aprisionavam Nem quando nu me vias gemer Mas não me vias No rosto de cada pobre que sofria Pedindo algo pra comer Alguma coisa pra beber Não me exergavas Atrás das grades que me aprisionavam Nem quando nu me vias gemer