Sonha romances, vive dissabores Esconde as dores Mesmo com o fel na boca, crê em amores De sabor dócil Seus olhos são um equinócio Onde a lua e o sol, encontram-se em sócio Enxerga o mundo com dom filantrópico Amar sem distinção Quem demasiado abre o coração Pode sofrer desilusão Desata um pranto Da pancada Do desvanecimento violento Das antigas angústias ressecadas E de acalanto não lhe serve nada Nem mesmo o canto de um canário, Nem o esplendor vário das estrelas na madrugada Porém tua chama não se apaga E sequer o baque da realidade dura, Lhe desvirtua, da tua forma de viver a vida apaixonada... E de acalanto não lhe serve nada Nem mesmo o canto de um canário, Nem o esplendor vário das estrelas na madrugada Porém tua chama não se apaga E sequer o baque da realidade dura, E desvirtua, da tua forma de viver a vida apaixonada Desilusões, flores, sem café da manhã Desilusões, flores, sem café da manhã Desilusões, flores, sem café da manhã... Tudo o que me sobrou, foram desilusões...