Esse é o meu crime, não é cena de filme
Não tô no Supercine, então não subestime
Meu verso bate mais pesado
Que as armas do Estado, é de grosso calibre
Sai, 'zóio gordo, que meu progresso é crime pra você
É crime eu vencer, lutar pra ter, né?
Tudo o que eu quero ter
Patek Philippe, Rolex, Armani, Bulgari e Cartier
BMW, Compass, Amarok V6, Evoque
Tem pra escolher
No toque da nave, pião de bandido
Respeita o progresso e o corre dos menino
Que abre caminho com chave de ouro
Os parasitado querendo meu torro
Fica na frente babando meu ovo
Na falsidade, sai pra lá, encosto
Para com choro e vai sem reclamar
Ainda não aprendeu, o que cê quer vai buscar
Eu fui pro corre na marra
Sangue, suor e lágrima
É crime eu querer uma goma nervosa?
Querer uma nave nervosa?
Querer as corrente e os but da hora
E dar uma vivência pra minha senhora
É crime eu querer?
Então segura a emoção, chegou minha hora
Essa hora é agora, há
Tô pra somatória, há
Não tô pela glória, há
Na porta giratória, há
Não brecou minha história, há
Meu foco na vitória, há
Vim pra deixar claro que eu tô pro estouro
Eu também quero minha cota
Enquanto cê gasta o placo bancando suas cocota
Meu crime é trabalho dobrado
Foco no progresso e multiplico a soma
E quem tá pra somar, há, há
Vezes irmão leal, leal
Zé povinho vai falar, há, há
É só bandido mal, é mal
Quem vai incomodar, há, há
Mais G19, pentão alongado
E só criminoso, os mais debochados
Inimigo do Estado, portando pesado
Se pisar em falso, já tá destravado
Segura o estrago, todo erro é cobrado
Então aprendi, não tá pra somar
Nem tenta dividir, se não vai subir
Esse é o meu crime, não é cena de filme
Não tô no Supercine, então não subestime
Meu verso bate mais pesado
Que as armas do Estado, é de grosso calibre
Da onde eu vim é vivência de cria
Não paga de cria, os cria capota a Blazer
Não fui pro crime, faço dinheiro com o trap
Pra hoje minha coroa andar de Renegade
Meu Vapor Max importado passei com o Visa
Trancando no quarto com a mente brilhante
O nome dos bico tá na minha lista
A chave da Evoque na minha estante
Sou moleque raro com a levada rara
Não dá papo torto e meça suas palavra
Aí, pro velhão que me desmerecia
Sua filha tá lá na minha casa
Diz que o Fortunato é o mais brabo da cena
Calma, bebê, que sei desse assunto
Desmerecido em campinho de terra
Na boca dos bico virei o assunto
Como assim o neguinho que não tinha nada
Agora tá portando milhão?
Tá vendo aquele Patek no pulso?
Valendo mas que uma mansão
Rolê de carro bicho, ela olha
No meu cinto da Gucci uma pistola
Falou pra caralho, hoje nós tá foda
Minha luz te ofusca, claro que incomoda
Foco no progresso pro som estourar
Fiz essa no banco de trás da Velar
Nunca foi fácil chegar até aqui
Agora que cheguei cês quer me invejar
Mas eu só quero o melhor pra família
E goma pra coroa no Guarujá
E o crime pra eles é ver nós vencer
E ela dá chilique quando me vê
Esse é o meu crime, não é cena de filme
Não tô no Supercine, então não subestime
Meu verso bate mais pesado
Que as armas do Estado, é de grosso calibre