Fotos pro instagram, amarelo decandence A cidade sofre pinceladas brutas, digitais incolor Misturado aos tons como um coral subindo sapateio em poças Calendário úmido, susto sempre no domínio de mães e putas Confusas vozes, dupla exposição do barulho Ainda afogado nos respingos da infância, era de noite Calorosa noite em que teus lábios estendidos não secaram Madre Benvenuta antes do iguatemi Madre Benvenuta eu vi O ouro do porão que bifurca como indecisões casuais Hambúrguer artesanal ou sushi, do lado do apê? Pedra afundada eu obliquo, mar revolto embaixo do deserto Sem cacos sem vidro, como ondas que se quebram Bagunço essas imagens manchadas de vinho, tal Nemo Nobody Salto como os gatos de Cristina, caem as garrafas da adega De norte em norte além das águas tremidas Precipício capricorniano Precipício capricorniano ♪ Decadence Amarelo decadence Amarelo decadence Amarelo decadence Amarelo decadence Era de noite, Madre benvenuta No erro eu vi meus movimentos desnecessários Espelho talhado, com raiva Película de um bípede desmaiado na escada Medianeras, ilha das telas arranhadas por polegares Eu batia fotos pro instagram, veja lá Amarelo decadence é um elogio ao tédio Nuvens pesadas de chuva, movido a cacau e sucos vaginais Barba ensopada, olhos de Veneza quando alaga Sendo os teus tão similares Fake codeína no look, underground Fake codeína no look Apreciava memes ao teu lado, snickers, kit kat, crunch Compras no big original no midnight Eu sou do tipo que esquece televisor no aquário Que bom que tu sabes desprezando a espécie Com longas conversas e um erotismo venenoso Bucetismo líquido. filmes de Jodorowsky Te conto como me vejo em Henry Miller Fotos pro insta decadence, o vazio feito um papel de parede De mãos dadas por esse desespero íngrime Puxo as raízes até que a terra abra Perfeita paródia do inferno, vulto cênico Misantropia do aplauso Decadence