Um alô de lá para dizer Um alô da luz do raio Oiá Grandioso olá de lá, axé Salve, ó mãe Iansã Eparrei Um alô de lá para dizer Um alô da luz do velho vento Oiá Um saudoso olá de lá axé Salve, ó mãe Iansã Eparrei Tem quem espera a fruta cair depois que bate o vento Quem planta espera a chuva do céu cinzento paciência Colheu sem tá madura esquecimento Aqui é só tijolada E se quer cimento, meu argumento Só faz o muro quem tá por dentro Molho o cimento, suor e lágrimas Lembrei Fabrício E hoje nem estamos se vendo Tijolo por tijolo cada um no seu tempo Somos fermento pro bolo Agradeço até quem foi violento Vendo o conflito, ensinamento É tempo de sofrimento Pega sua espada e cai pra dentro Esse é o momento É tempo de sofrimento Pega sua espada e cai pra dentro Vai buscar o sustento É o momento que eu paro e penso Que há tempos não escrevia Nada assim tão tenso e tão sério Mas é o momento, sente o momento Sê o mistério rimas em série, storytelling, vai As notas tem cor, já sei de cor Aprendi a ser bem mais que um dó Ser só um elo só Ser só um elo só Às vezes distante, mas a corrente é grande Vai ser bem maior ♪ Deus é todo mundo sorrindo ao mesmo tempo Não é não, Parteum? ♪ É que se eu falar de sofrimento Não cabe aqui dentro (eparrei, Iansã) Nós somos um (eparrei, Iansã) Deus é todo mundo sorrindo ao mesmo tempo Vida louca, vida de microfone Lembra nós com fome, escrevendo Consome? Fazendo show de cem real, sem saber na real E na saída perdemos cem real pros homi Quem vê assim pensa que é oba, oba Mas não é bem assim, pera, opa E aí, André, tenho pensado que Não precisamos mais vender prensado e Ela me liga e me diz (alô) Hoje tô quase feliz (por quê?) O que me falta é grana (aham) Isso pra mim é demais Cê foi e eu fiquei pra trás Então vê se volta com a grana