Uô, ô, ô Toda raiva já não cabe na minha caneta Toda hora eu penso no seu corpo Coração até enrola porque sabe do desgosto E eu só tó rezando pra não trombar ela de novo Me entreguei de graça Mas não tive nada Além daquela farsa De perninha cruzada Dizendo um eu te amo Em cada frase que formava Ainda escuto pela casa tuas risadas E os momentos da gente Nós parado na sacada Eu fumava um narga Enquanto o tempo passava Você toda pelada Deixa que o pai te aplaude Pros vizinho não ver nada Vai e fecha a blackout Me tomou de assault Vai whisky, vai conhaque Cevada com palheiro Seda só com maconha Que saudade fodida Dando até insônia Olhei pela janela Até vejo sua sombra Tudo chega, amor, um dia Planejo o melhor pra mim Tudo pronto, vem Pra eu não me sentir só Um brinde à boemia Cabeça vazia Só sente a anestesia Que seu corpo faz E olha ela numa margem distante Uma caixa de vinho E um pacotão de blunt E olha nós de foguetão verde brilhante Pra incomodar os vizinho Mano Brown nos falante A lua une mentes Em forma de um olhar distante Na cabeça da gente Tem minha saudade na estante Num instante de um segundo belo Pode começar a guerra Mas não cai o meu castelo Toda tardezinha Era nós dois ouvindo Belo Outra madrugadinha Botei pra sentar no pelo Ver ela de sainha Aparecendo a marquinha Toda minha burguesinha Toda paty tem um bandido Tony Country Nós é bom, mas não é chocolate Já faz um tempo que eu te pego Te conheci no Barça Não dá pra esquecer a noite da nossa ficada Ficou na minha mente tu jogando aquela raba Tudo chega, amor, um dia Planejo o melhor pra mim Tudo pronto, vem Pra eu não me sentir só Um brinde à boemia Cabeça vazia Só sente a anestesia Que seu corpo faz Tudo chega, amor, um dia Planejo o melhor pra mim Tudo pronto, vem Pra eu não me sentir só Um brinde à boemia Cabeça vazia Só sente a anestesia Que seu corpo faz Uô, cabeça vazia Só sente a anestesia Que seu corpo faz Uô