E eu que jurei me esquecer, todo dia eu penso em tudo que se foi E eu vi tudo corroer em meio a tantas palavras sem valor Como um lunático revirou memórias como se fossem arquivos Em um HD cheio de vírus Sem sentido olhei pro espelho e não vi ninguém Eu não vi ninguém, eu não vi ninguém, eu não vi ninguém Eu não vi ninguém, eu não vi ninguém, eu não vi ninguém Eu não vi mais ninguém aqui Como se tivesse esquecido de quem sou De quem eu fui, pra onde vou Será que estou Presente em um teatro onde todos riem de tudo que eu faço? E testam o nível da paciência que eu acúmulo Até o momento que eu explodo Até o momento que eu explodo São fragmentos despedaçados Tentar negar o que se tornou Repetindo sempre os mesmos erros Eterno ciclo até decompor Milhões de atalhos, milhões de rostos Todos caminham pra mesma cova Tão inerente, seus viés não me engana Não faço parte Dessa bosta Eu não sou igual a vocês Pois bem, hoje eu te mostro porque desse ódio Dessa bosta Eu não sou igual a vocês Pois bem, hoje eu te mostro porque desse ódio