'Das veias da terra transborda o sumo fruto sagrado do veneno encanto, horas largas A sede do aguardo terreno constrói pontes, constrói muros também Neste momento não Neste momento a água corre para fora da gruta em busca da fenda, fresta, frincha Onde a luz é fina e tem lâmina quente Aquilo lá o mundo Aquilo ali o mundo Aqui o mundo também Mãe quase Xaxará Mãe é só depois do berro, do grito, do sangue Mãe é só depois que tem o filho nos braços Berro, grito, sangue O filho que nasce e o filho que morre Não cessa a mãe Mãe não cessa nunca Lava o corpo do filho que nasceu, que morreu As feridas tomam seu corpo couro atabaque poro Sete palhinhas para limpar, para lustrar, para lavar, para curar Sete pedaços de folha, sete pedaços de vento, sete pedaços de mar As chagas do filho cruzado entre o tombo E a Flu Tua Ação'