Não sou um nome, um sobrenome Um corpo, uma vida com fim Não sou o tempo, o pensamento O julgamento ao outro, a mim Não sou o que a mente assiste Nem circunstâncias que insistem em fechar a visão Não sou a introdução O desenvolvimento, a conclusão Não sou a experiência Nem mesmo magoa do coração Não sou prisão, mas eu escolho E colho os resultados das minhas ações No mar da ilusão, mergulhei tão profundamente No centro do meu peito, centramento da mente Visitei cantos esquecidos Espaços tão enrijecidos de padrão Vou relembrando a minha origem E o caminho do individuo à união Não sou um nome, nem um pronome O adjetivo bom ou ruim Não sou o verbo, o advérbio Ainda que eu me expresse assim Não sou o que a mente assiste Nem circunstâncias em constante transformação No mar da ilusão, mergulhei tão profundamente No centro do meu peito, centramento da mente Visitei cantos esquecidos Espaços tão enrijecidos de padrão Vou relembrando a minha origem E o caminho do individuo à união ॐ असतो मा सद्गमय तमसो मा ज्योतिर्गमय मृत्योर्मा अमृतं गमय ॐ शान्ति शान्ति शान्ति ॐ शान्ति शान्ति शान्ति ॐ शान्ति शान्ति शान्ति Aqueles que buscam os corpos Imprimir imagem desprovida de sinuosidade Cavam nossas montanhas, secam nossas águas Esgotam a espontaneidade, mas resistimos Como as terras que de tão apertadas, pressionadas Se rebelam, se rompem, se reconstroem Recusam-se a ocultar suas curvas As possibilidades de ângulos que podem assumir Se fazem montanha Resistimos, como a água que tanto bate em terra Até que fura barreira e deixa fluir Ser primordial, feita de encontro de terra e água Do barro, o fruto mulher-terra