Pelas sombras caminhei sem ver o fim Em plena guerra as armas entreguei O que vem de fora envenena tudo em mim Em campo aberto exausto desabei Quem trai aquela voz primeira Que martela o peito sem cessar Deixa o ouro santo se perder Pela ferrugem fria do querer Quando o véu se abrir E a paz sombria nos tocar Será que o som do rio E as cores vivas vão ficar? Um amor preso em mim... Que o medo e o tempo há de consumir. Quem trai aquela voz primeira Que martela o peito sem cessar Deixa o ouro santo se perder Pela ferrugem fria do querer Quando o véu se abrir E a paz sombria nos tocar Será que o som do rio E as cores vivas vão ficar? Um amor preso em mim... Que o medo e o tempo há de consumir.