Ser mesmo que não queiram De dentro pra fora tudo está mudado E a cada recado dado A cidade não é mais cinza Escrever cada pensamento Cada coisa que eu vou vivendo Mais escuro e preto eu vejo o futuro negro E não tenho medo Meu cantar é minha liberdade Meu jeito de conquistar a cidade Da cor que predomina e o sistema nos ensina Já dizia Carolina Tem cor, tem porte, antes era gado de corte Mas o verbo e a história eu vim pra mudar E não há nada que me faça querer voltar O futuro eu até consigo avistar Olha lá, lá está Beber em comunhão, fazer oração Pedir passagem pra seguir Consciente da verdade Muitas verdades tem a cidade Deixa ela emergir Let's burn, let's burn, let's burn Divida seu ouro Não quero seu topo Eu não vim pra me igualar Let's burn, let's burn, let's burn Ficar junto de novo Luz, consciência ao meu povo Beber em comunhão, fazer a oração Pedir passagem pra seguir Consciente da verdade Muitas verdades tem a cidade Deixa ela emergir (oh oh oh uh ah) Let's burn, let's burn, let's burn Divida seu ouro Não quero seu topo Eu não vim pra me igualar Registre-me com o máximo de pixels Até que seu olho fixe Que nossos sorrisos soem como trovões Uma folha branca, uma vida preta Veja minha vila e sinta minhas emoções Vim fazer pra valer a pena Até que se entenda que a cada poema Um verso, um problema pra embalar A insônia de quem não pode sonhar Um verso, um problema pra embalar A insônia de quem não pode sonhar Um verso, um problema pra embalar A insônia de quem não pode sonhar Um verso, um problema pra embalar A insônia de quem não pode sonhar Let's burn, let's burn, let's burn Let's burn É let's, let's burn (Hey ou, hey, ou, hey) Let's burn, let's burn, let's burn Divida seu ouro Não quero seu topo Eu não vim pra me igualar (Hey ou, hey, ou, hey) Hey ou, hey Let's burn