Podes crer Que eu sou um cara irreverente E que trabalho a minha mente diferente De sua maneira de ser E que só saio dessa praça Quando acabar meu copo de cachaça Que acabaram de encher Sou carioca, menina Muito prazer Fale bem Que eu sou mesmo vagabundo E fui tragado pelo mundo E vendido por alguns vinténs E os boêmios eram gênios Velha-guarda que me aguarde No sereno eu vou cantar também Eu nunca quis ser de ninguém Pois sonhei que dormi em teus cabelos Só pra ver esta banda me dizer Teu orgulho não faz bem Por pouco eu até entro na dança Renascer a pureza da criança Que omiti por precaução Saiba irmão Que ontem meu velho amigo Hoje é um amigo velho Lê cigarros e fuma jornal O no domingo feijoada Estarei em tua casa Pra compor um samba em teu quintal Eu nunca digo que estou mal Pois só quero cantar o que vivi Poetas do morro se salvem Das más influencias, frequências, sequências de som que ouvi Pois nos olhos eu vejo refletir A cor da mais bela que passa Oi de tomara-que-caia Tomara-que-caia Quem dera cair