A cabeça só pensa em sair daqui As paredes se movem, o teto vai ruir O suor escorre, a luz é forte Quatro dias sem dormir Mas o medo é de que? Desse frio que arde O perigo é iminente Inconsequente, incoerente Acalmar a alma ou cessar o ar que salva Mãos e pés dormentes Olhos vêem mas nada sentem Eu orei ajoelhei Juro que acreditei Pois parece o fim Quem roga por mim? Ignorar a dor Não causa tremor Não tô aqui pra não tentar Perto de mim isso não vai ficar Pra nunca mais andar pra trás Ter conforto no desconforto O relógio avisa quando a mente mais precisa Precisa de quê? Não seria, de "quem"? Mas mentir pra mente é realmente inconvincente Ignorar a dor Não causa tremor Não tô aqui pra não tentar Perto de mim isso não vai ficar Pra nunca mais andar pra trás E essas criaturas da realidade turva Como é que eu vim? O que que eu faço pra sair daqui? Os tremores laçam, travam minhas juntas Será que as lástimas que me trouxeram aqui? A mão inversa a me induzir Me levando pra longe daqui Ignorar a dor Não causa tremor Não tô aqui pra não tentar Perto de mim isso não vai ficar Pra nunca mais andar pra trás Ignorar a dor Não causa tremor Não tô aqui pra não tentar Perto de mim não vai... Pra nunca mais andar pra trás Pra nunca mais andar pra trás Pra nunca mais!