Bruta, fonte do sagrado e do profano Dose do veneno mais cruel Lentamente posso enlouquecer Dualidade indomável Eu sou o amor que arde no fogo Eu sou uma flor que nasce no fosso ♪ Louca, crenças cultivando minhas culpas Bem e mal disputam meu prazer Julgam o meu íntimo infiel Delirante incansável Eu sou o amor que arde no fogo Eu sou uma flor que nasce no fosso ♪ Confinada a sete chaves de mim Acordada no breu da madrugada infinita A verdade corroendo vazios Eu através, inversa Feita de pequenos retalhos Detalhes que iluminam versos e selvas para dentro do peito Do suspiro reinvento um eixo Finjo existir conexão, finjo estar em outro plano Finjo entender o que é o mundo estrangeiro De estranhamentos em espantos De amor em desencantos, reluz um grão de areia em mim Da vida me enfureço, me mergulho, me ofereço No fosso mais profundo adormeço Sonho com um novo mundo Revelando mundos, para revelar a mim Fogo, fogo, fogo, fogo