Em um barco naufragando Arrastado por alguma correnteza Com ondas violentas que me invadem Não me deixam respirar A submersão sem água O afogamento com o ar Aspirando o caos As ondas me jogam Perco o controle Não há leme E eu sei não sei como nadar ♪ Invadindo pelo mar Um líquido invisível O gosto é salgado E arde nas paredes da pele arranhada Como um veneno potente Que paralisa Impotente, afundo Quantas vezes Terei que morrer? Para enfim Descansar