Um tormento profundo Aqui nesse buraco Sobram armas pra me fuzilar Viciado e pinguço Segue atormentado Não tem asas que o façam voar Escorado num surto Sendo o próprio inimigo Isolado à procura do lar O bastardo do mundo Se revela nocivo Preparado pra te fuzilar Espírito em estado vegetativo O desprezo é o que te mantêm vivo Assim como o tato que te faz sentir o murro Da mesma mão que dá o alimento Tire o véu dessa culpa Encha o rabo de medicamentos E procure por essa pseudo saída Que você mesmo inventou Mas que só te dá como destino um novo inferno Mas se sinta em casa, tua casa é a fossa E a fossa te abraça Seja bem-vindo de volta pra cova!