O veneno vaza quando eu solto o verbo Fruto da minha poesia marginal Ousadia, sei que não se compra na esquina É na febre do rato que eu me torno visceral Manifesto libertário Tirando corpos do calvário Invocando a solução Contra a bestialização Injuriado, agonizado, aditivado Mergulhado em um tanque de puro rancor Crucificado, indignado, desaprovado Queimando na febre do rato eu tô ♪ Entre a verdade e a contradição Pelo direito de poder errar Porque é preciso primeiro beijar o chão Pra saber como se faz pra se levantar Se é guerra que eles querem Vai ser guerra que eles vão ter Não compro essa ideia de pagar de ser perfeito Eu não nasci pra ser espelho E nem exemplo pra ninguém Injuriado, agonizado, aditivado Mergulhado em um tanque de puro rancor Crucificado, indignado, desaprovado Na febre do rato eu tô