Uma vez entronado O filho da dor, Príncipe do erro, Persona do terror, Não lamenta mais Sua triste condição. Passa pelo mundo Morto entre os vivos. Dentro de um mês A estação propícia Três vezes três A gestação da prole Que reaparece Entre os mortais Pra reacender Aquela velha chama. Vagando por sobre Os escombros da história Sem rastros pra seguir Lembranças ou heróis Desce até o vazio Ele e o destino A sós. Os frutos da existência Uma vez em suas mãos Pesam como os anos De morte e traição De uma humanidade Que sempre se deixa reger. Depois de um tempo Não haverá Nenhum futuro A lhe esperar. Rege sozinho A imensidão Senhor de tudo Em sua visão.