O pôr do sol agora diz Que a vida sempre me assusta E a morte nunca irá embora Com o pôr do sol de longe vi O final de mais um dia Dia cadáver com chuva fina E a incerteza devoradora Taça com vinho Lápis em mão Escrevo livre Nu, sobre o chão Escuto pessoas Que saem da neblina O calor morto Na ponta da língua No luar, na escuridão Procuro o amor entre a imensidão De farrapos