Diante de teus olhos Figuras grotescas se formam O gosto da fatalidade atrela-se Ao teu corpo Ao perceber aqueles momentos Como ultimos Tu penetras nos vastos e mórbidos campos Mórbidos campos do Ceifador. Não grite, não grite Ninguém irá te ouvir Não chore, não chore Em teu próprio funeral. Isto me dá compreensão De tua microexistência E do constantemente A te reciclar Devido a teu vasto conhecimento Do reino da maldade Acostuma-te a encontrá-lo Sempre que usufruir Da semidivindade da vida. Não grite, não grite Ninguém irá te ouvir Não chore, não chore Em teu próprio funeral. Teu medo, teu medo Culminará em dor Arrebatadora! Posto que um, é o alimento do outro. Contorcendo-se, debatendo-se, Não nunca moverá, As correntes que o cercam... Não, nunca vencerás! O ser oculto que o domina, Advem de teu próprio ser, E se acaso chorares por um Funeral tranqüilo, Amém... Não grite, não grite Ninguém irá te ouvir Não chore, não chore Em teu próprio funeral.