Entre vontades e medos, Guiado por seus desejos, nos forjam e usam (pra que?) E quem irá reconhecer o que não é visto? Quem irá subverter o conhecido? Criados do poder, entregues aos deveres de anseios odiosos Fissuras do poder, Cortado os fios de velhas imposições seguirão por outro caminho E quem irá reconhecer o que não é visto? Quem irá subverter o conhecido? Olho onde estou então, percebo que não me faz temer E quem é que diz? Quem quer se mover? Seus jogos já não me impedem de ver A frente os sinais que não conseguia entender E no final Quem irá sobreviver? Vítimas e cúmplices de um conflito acima de nossas forças Mas que sim nos dizem respeito Olho onde estou então, percebo que não me faz temer E quem é que diz? Quem quer se mover? Seus jogos já não me impedem de ver A frente os sinais que não conseguia entender E no final Quem irá sobreviver? Não digo que será fácil nem mesmo prazeroso As mudanças nos trazem medo, as incertezas nos imobilizam Mas ficar parado com esse incômodo será uma solução? Quem se beneficia da estagnação? Nas mãos de quem está seu futuro? Deitado eternamente em berço esplêndido Ao fim de um tempo e a aurora de um novo