Da patria tao distantinte O sonho do imigrante E voltar um dia afinal Passa dias recordando Quantas noites vai chorando Por sua terra natal Os anos vão se passando E ele vai adiando O dia em que há-de voltar Depois de ter recebido Uma carta comovido Baixinho diz a chorar Que saudade! Que saudade! Que saudades eu tenho de ti Que saudade! Que saudade! Da terra onde nascí Trabalha o dia inteiro Entre o povo estrangeiro Para ganhar o seu pão Já tem Rugas no seu rosto Que são sinais de desgosto De dor e desilusão As festas e procissões Sua fé e as tradicões Que ele nunca esqueceu Relembra a mocidade Recorda com saudade A terra onde nasceu Que saudade! Que saudade! Que saudade eu tenho de ti Que saudade! Que saudade! Da terra onde nascí Que saudade! Que saudade! Que saudades eu tenho de ti Que saudade! Que saudade! Da terra aonde eu nasci Que saudade! Que saudade! Que saudades eu tenho de ti Que saudade! Que saudade! Da terra aonde eu nasci Que saudade! Que saudade! Que saudades eu tenho de ti Que saudade! Que saudade! Da terra aonde eu nasci Fim